Devido a uma recolocação na empresa, perdi o direito ao home office. Isso significa que atualmente eu moro em Santos, no litoral paulista e trabalho na capital.
Minha vida virou de cabeça para baixo. Tive que refazer minha rotina para encarar a distancia, a viagem diária, todos os intempéries da estrada (manifestações!, caminhoneiros!) e chegar em casa mais tarde.
Meus filhos sentiram o impacto da mudança de rotina e sofreram na primeira semana, mas crianças são facilmente adaptáveis e rapidamente ambos estavam novamente acostumados ao novo esquema diário.
Agora para a velhinha aqui, após 1 mês na nova rotina eu ainda estou tentando entrar no ritmo.
Vou compartilhar um pouco da minha experiencia e dar dicas para encarar uma mudança de rotina.
- Não se aborreça, tudo na vida é passageiro. Encare a mudança de forma positiva e tente sempre encontrar o lado bom da experiência.
- No meu caso, posso comemorar o fato de estar empregada.
- Escreva e estude as suas alternativas para entrar no ritmo e diminuir o impacto da mudança, principalmente se você tiver outras pessoas afetadas.
- Eu tive que fazer um acordo com a diarista para ficar com o bebê na minha casa entre o horário da saída da escola e minha chegada. Dessa forma, ele já está no ambiente dele quando eu chego e se eu me atrasar ele poderá dormir em seu próprio berço.
- Consegui manter a rotina da minha filha, conversando bastante para explicar que chegaria um pouco mais tarde. Para compensar, assisto a novelinha (atualmente Chiquititas) com ela e sempre faço algum passeio diferente no final de semana.
- Durante as férias, mantive o bebê no curso de férias, mas minha filha passou a dormir na casa das avós para evitar precisar acordar cedo.
- Essa mudança aumentou meus custos mensais com transporte e com a babá e portanto tive que adaptar o orçamento domestico para absorver esses gastos extras.
- Perdi (e muito!) em qualidade de vida. Não chego a tempo de fazer as deliciosas aulas de materdança que tanto me faziam bem.
- Para compensar, procuro fazer exercícios de alongamento quando chego em casa (durante o banho, por exemplo) e caminhadas na praia nos finais de semana.
- Consegui negociar o home office às sexta-feiras e dessa forma consigo dar uma organizada na bagunça da semana e fazer aquelas tarefas que só são possíveis em horário comercial.
- Para diminuir o impacto financeiro, negociei caronas com meus colegas de Santos para dividirmos as despesas da viagem.
- E eles foram super legais em aceitar dar carona para as crianças até a escola de manhã.
- Peça ajuda.
- Eu não seria ninguém sem a ajuda de meus pais e minha irmã.
- Não valorize as pequenas coisas.
- Minha casa já era bagunçada e agora está uma zona completa.
- Nem sempre tenho tempo de comprar algo pra jantar, então procuro ter alguma coisa pronta (por exemplo sopa instantânea ou torradas) pra ter no armário e quebrar um galho. Comer é importante, mas também não fico me fazendo de vítima se não tenho comida.
- Como dependo da ajuda dos outros, às vezes as coisas são feitas de uma forma diferente do que eu gostaria. Paciência...
- De vez em quando o bebê usa roupas sem passar. Melhor do que ficar pelado ou passar frio...
- As gatas (sim, tenho duas felinas em casa) estão carentes e aprontando todas. Eu vou arrumando a bagunça conforme consigo.
- Priorize
- Se está sol no final de semana, pego as crianças e vou para a praia, o parquinho, passear. A bagunça que espere...
- Eu gosto de fazer a papinha do bebê diariamente, mas agora eu já faço uma quantidade maior e congelo.
- Adoro ler, mas prefiro assistir Chiquititas abraçadinha com minha pequena.
- Assim que chega um boleto, já entro no banco e programo o pagamento para evitar esquecer de pagar a conta.
- Relaxe
- Se deu pra fazer algo programado, ótimo. Se não deu, fica pra próxima. Evite o sentimento de culpa.
- Viva a vida!
- Curta os pequenos momentos e não fique esperando "o maior acontecimento do século" para ser feliz
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você achou dessa dica? Comente!