Domingão de sol, vésperas de primavera, temperatura beirando a perfeição, peguei as crianças e fui para a praia.
Como estava calor, já combinei com a pequena de irmos direto à beira do mar para usufruir da brisa. No caminho o bebê dormiu no carrinho, e, como sempre, fiquei parada no limite das pequenas ondas enquanto minha filha brincava mais lá na frente com uma outra menina que também estava na praia.
Nessas situações, que ela fica um pouco longe, eu não tiro os olhos um segundo.
Estava tudo muito divertido e gostoso.
De repente ela sai do mar com a mão nos braços e aos prantos. Eu já berrando e mostrando onde me encontrava totalmente aflita por não poder sair correndo ao seu encontro por causa do bebê dormindo no carrinho.
Finalmente ela me enxergou e quando chegou a mim ela falava que alguma coisa tinha mordido o braço dela.
Eu, com a garrafa de água na mão, imediatamente joguei água no braço e aí que a menina berrou.
Foi uma cena de terror, ela gritava e vomitava e eu totalmente sem saber como agir. Claro que o bebê também acordou nesse meio tempo.
Depois que o vomito acabou e ela se acalmou um pouco, eu liguei para o meu pai vir nos buscar e fomos ao hospital. Ela havia sido queimada por uma água viva.
Lá no fundo eu sabia que não podia jogar água doce em queimadura de água viva, mas meu reflexo imediato foi lavar.
Abaixo conto o que aprendi com o médico.
